FRANCA SÃO PAULO
HISTÓRICO
A princípio, o caminho entre os sertões do Brasil Central e o litoral era o vale do São Francisco. Por ali os goianos transportavam seus rebanhos. Desavenças entre paulistas e emboabas, no início do século XVIII, forçaram alteração na rota seguida pelos bandeirantes, daí advindo a abertura da Estrada do Sal, que, desviando para o sul o comércio do gado, deslocou para São Paulo o eixo de influência daquelas regiões. Franca, anteriormente Arraial Bonito do Capim Mimoso, deve sua origem a esses fatos. Mineiros que vinham das zonas de garimpo e criação ( século XVIII), como encontrassem condições favoráveis, permaneceram à beira do caminho dedicando-se especialmente à criação do gado vacum. Depois, impelidos pela falta d’água, alguns "entrantes", que se haviam estabelecido em covas emigraram para nova aglomeração até que, em princípio do século XIX, abandonando seu sítio primitivo, aumentando o número de habitantes do agrupamento.
Com o correr do tempo, o Arraial, devido à sua posição geográfica, foi ganhando importância comercial. O sul paulista, essencialmente agrícola, e o sertão central, criador de gado, tinha um ponto de contato em Franca, que não tardou em transformar-se em entreposto, fornecendo sal - o chamado sal de Franca - para toda a região central.
O desbravamento do sertão paulista e, depois de 1870, a abertura do rio Paraguai ao comércio das províncias brasileiras, mudaram o curso do transporte daquele produto para uma via mais econômica, provocando a decadência dessa fase comercial do Município.
A inauguração da estação da Mogiana em Franca, ainda na segunda metade do século XIX (1887) abril, no entanto novo ciclo no seu desenvolvimento. Como todo o interior, até a chegada da Estrada de Ferro, possuía uma indústria rudimentar e caseira, suficiente para suas próprias necessidades. Com a inauguração dos trilhos, passou a concentrar novamente o comércio entre São Paulo e Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Foi a época do apogeu da cultura cafeeira, causa da expanção ferroviária.
Ainda no decurso dos primeiros vinte anos do século XX, continuaria a expansão das estradas de ferro, servindo às regiões mais antigas do Estado. Por toda a zona a que pertence Franca, o estacionamento da rede ferroviária e o volume da produção cafeeira coincidem, mantendo-se mais ou menos constantes depois de 1920. Intensificando o preparo de cafés finos, o Município fez face à crise, suportando mesmo a concorrência das zonas mais novas.
A policultura foi então introduzida e com ela o algodão, o tungue, a batata. Por seu turno, a criação progrediu consideravelmente, tornando-se conhecida a região como reprodutora do zebu, o que motivou mesmo a transformação de alguns cafezais em pastagens.
Desse modo, Franca evoluiu de entreposto comercial para a monocultura do café, tendendo depois para a associação da policultura com a indústria.
Atualmente, é de destacar-se além da pecuária e de sua produção de café, a indústria de couros (principalmente calçados).
GENTÍLICO: FRANCANO
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Freguesia criada com a denominação de Franca em 1804, no Município de Mogi-Mirim.
Elevado à categoria de vila com a denominação Franca d’El Rey, por Portaria Provisória de 31 de outubro de 1821, desmembrado de Mogi-Mirim. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 28 de novembro de 1824.
Portaria de 14 de Outubro de 1823 altera a denominação de Franca d’el Rey, para Franca.
Lei Provincial nº 21, de 24 de abril de 1856, concedeu foros de Cidade à Sede Municipal.
Lei Provincial no 496, de 05 de maio de 1897, cria o Distrito de São José da Bela Vista e incorpora ao Município de Franca.
Lei Estadual no 1202, de 28 de julho de 1910, cria o Distrito de Cristais e incorpora ao Município de Franca.
Lei Estadual no 1266, de 28 de novembro de 1911, cria o Distrito de Restinga e incorpora ao Município de Franca.
Controvertida a criação do Distrito de Ribeirão Corrente. Segundo uns, teve sua origem nas Leis Estaduais nºs 408 e 1218, de 8 de julho de 1896 e 24 de outubro de 1910 respectivamente, e segundo outros, foi criado com Sede na povoação de Ponte Nova, a 8 de julho de 1896. De acordo com a citada Lei nº 408 é transferido para a povoação de Ribeirão Corrente, em 24 de outubro de 1910, pela Lei Estadual nº 1218, também citada.
Em Divisão Administrativa de 1911, o Município de Franca figura com 5 Distritos: Franca, José da Bela Vista, Ribeirão Corrente, Cristais e Restinga.
A Lei Estadual nº 1652, de 8 de outubro de 1919, criou o Distrito de Ponte Nova. Este, por efeito da Lei nº 2148, de 26 de novembro de 1926, passou a chamar-se Jeriquara.
Seis eram os Distritos na Divisão Administrativa de 1933: Franca, São José da Bela Vista, Ribeirão Corrente, Cristais, Restinga e Jeriquara.
Nas Divisões Administrativas de 1936 e 1937 figuravam esses mesmos Distritos mais o de Estação, criado por Decreto de 10 de julho de 1934.
No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município era integrado pelos Distritos acima citados, exceto o de Estação, que apareceu como 2ª zona do Distrito-sede, sendo a 1ª A de Franca.
O Decreto-lei nº 14334, que fixou o quadro da divisão territorial judiciário - administrativa do Estado para o período de 1945-1948, fez apenas duas modificações: o Distrito-sede deixou de ter 2 zonas, para ter 2 subdistritos: 1º, Franca e 2º, Estação e a Distrito de Cristais passou a denominar-se Guapuã.
A Lei nº 233, de 24 de dezembro de 1948, elevou o Distrito de São José da Bela Vista à categoria de Município e fixou o quadro territorial para vigorar no período de 1949-1953, que ficou assim constituído: Franca, Ribeirão Corrente, Guapuã, Restinga Jeriquara e 1º e 2º subdistritos, situação que permaneceu na Divisão administrativa fixada pela Lei nº 2456, de 30 de dezembro de 1953, e vigente no período de 19541958.
A Lei Estadual nº 5285, de 18 de fevereiro de 1959, desmembra do Município de Franca o Distrito de Guapuã.
Assim permanecendo em Divisão Territorial de 01-VII-1960.
Lei Estadual nº 8092, de 28 de Fevereiro de 1964, desmembra do Município de Franca os Distritos de Ribeirão Corrente, Restinga e Jeriquara.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
ALTERAÇÕES TOPONÍMICAS MUNICIPAIS
Franca d’el Rey para Franca, teve sua denominação alterada por Portaria de 14 de outubro de 1823.
Fonte: IBGE
Bioma: Cerrado
Densidade: 526,09 Habitantes por Km²
Gentílico: francano
População (em 2010): 318.640 Habitantes
Unidade Territorial: 605,681 Km²
Fonte: IBGE
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