Nordeste Região de Irecê

Tudo sobre Irecê

Guia completo, dados e turismo em Bahia.

População (2022)
74.507
PIB Total
R$ 1,53 Bi
Per Capita
R$ 20.567,38
Área (km²)
319,000
IDH / Bioma
Caatinga
📅

Quando ir

dezembro

O mês de dezembro é ideal para visitar Irecê, pois coincide com o período de festas e celebrações locais, além de apresentar um clima mais ameno.

🛡️

Segurança

Irecê é considerada uma cidade tranquila, mas como em qualquer lugar, recomenda-se atenção aos pertences e evitar áreas menos movimentadas à noite.

💸

Custo Médio

💰💰💰💰💰

Irecê, uma charmosa cidade baiana, com uma população de 74.507 habitantes, é o lugar ideal para descobrir a rica cultura e a história que ecoam pelas suas ruas. Situada no bioma da caatinga, Irecê é conhecida por sua relação íntima com a água, um elemento vital que está presente em seu nome indígena, que significa 'pela água, à tona d'água, à mercê da corrente'. Aqui, a história se entrelaça com a natureza, proporcionando experiências únicas aos visitantes.

Principais Atrações

Praça do Avião

Um dos principais pontos de encontro da cidade, com opções de lazer e cultura local.

Catedral de Irecê

Uma imponente construção religiosa que é um marco da cidade, oferecendo uma bela vista e um ambiente tranquilo.

Lagoa do Mufumbo

Uma lagoa cercada pela beleza da caatinga, ideal para caminhadas e momentos de contemplação.

Dúvidas Comuns

? Qual a melhor época para visitar Irecê?

A melhor época para visitar Irecê é em dezembro, durante as festas de fim de ano.

? Irecê é uma cidade segura para turistas?

Sim, Irecê é considerada uma cidade tranquila, mas recomenda-se atenção aos pertences em áreas movimentadas.

Como Chegar

✈️

Aeroporto de Irecê

SNIC
Ver no Mapa →
📈

Economia e Empresas

Vai abrir um negócio ou quer verificar a legalidade de uma empresa em Irecê?

Ver Empresas Ativas
📜

História e Formação

Dados históricos oficiais (IBGE)

Ler Histórico Completo

HISTÓRICO DE IRECE

Irecê é um nome indígena, dado em substituição ao nome Carahybas e significa ?pela água, à tona d?água, à mercê da corrente.

Para sabermos um pouco mais da história de nossa cidade, é preciso voltarmos num tempo longínquo e conhecermos os primeiros donos destas terras.

No ano de 1624 a Bahia começou a ser invadida pelos holandeses. Naquela época um homem se destacou, porque lutou bravamente contra os invasores. Chamava-se Antônio de Brito Corrêa, pai de Antônio Guedes de Brito.

Antônio Guedes de Brito residia em Morro do Chapéu, desde o ano de 1663 e carregava no sangue a valentia do pai. Em sua época a região do Rio São Francisco vivia atormentada por bandidos, mamelucos e negros aquilombados.

Incumbido pelo rei de Portugal para pacificar a região do São Francisco, Antônio Guedes de Brito entrou em ação e em pouco tempo trouxe de volta a paz em toda a região. Como recompensa o rei lhe deu uma sesmaria remuneratória de 160 léguas de terras que abrangia a área de terras de Irecê e de diversas outras cidades da região, transformando-o no maior latifundiário de toda a Bahia.

Uma curiosidade: Antônio Guedes de Brito, primeiro proprietário dos férteis terrenos de Irecê, foi o ancestral da Casa da Ponte, denominação dada a uma das mais notáveis famílias tanto no Brasil quanto em Portugal. Desta família surgiu D. João Saldanha da Gama de Melo e Torres, sexto Conde da Ponte, que governou a Bahia durante o período de 1805 a 1810.

O Conde da Ponte, João de Saldanha da Gama Mello Torres Guedes de Brito e a Condessa da Ponte D. Maria Constança de Saldanha Oliveira e Souza, desmembraram, no dia 21 de fevereiro de 1807, a sesmaria remuneratória. Retiraram da grande sesmaria uma porção de terras que denominaram Barra de São Rafael e venderam para Filipe Alves Ferreira e Antônio Teixeira Alves, pela quantia de 1.200$000 (um conto e duzentos mil réis).

21 de fevereiro de 1807 foi um marco para nós, porque naquela data se comercializou pela primeira vez com os terrenos onde foi construída a atual Irecê.

Barra de São Rafael era um latifúndio gigantesco. Uma parte de suas terras, chamada de Lagoa Grande foi vendida a Joaquim Alves Ferreira, Joaquim Gomes Pereira e Domiciano Barbosa Pereira, os quais venderam para João José da Silva Dourado em 29 de Agosto de 1840.

Três décadas depois, ou seja, no ano de 1877, Antônio Alves de Andrade , Hermógenes José Santana, Sabino Badaró, Joaquim José de Sena, Deoclides José de Sena, José Alves de Andrade, Benigno Andrade, entre outros, chegaram a Caraíbas e encontraram abundantemente água, caça e terrenos férteis, requisitos básicos para a sobrevivência deles.

Estes moradores habitaram inicialmente embaixo duma quixabeira secular, que se encontra até os dias de hoje, na Av. Tertuliano Cambuí, no quintal de dona Nita. Depois construíram suas casinhas de enchimento, desmataram uma parte da área e começaram a desenvolver a agricultura e a pecuária.

Anos depois chegaram aqui os herdeiros dos terrenos, entre eles Martiniano Marques Dourado e Clemente Marques Dourado, descendentes de portugueses. Estes cidadãos e muitos outros promoveram o desenvolvimento de Irecê, produzindo milhares de arroubas de algodão, criando centenas de cabeças de gado e trazendo produtos de fora para serem vendidos entre os habitantes locais.

Emancipação política

31 de maio de 1933, decreto de nº 8.452, assinado pelo governador Juracy Magalhães Este decreto revogava todos os anteriores e tornava Irecê uma cidade independente de Morro do Chapéu.

Fonte: Fonte: IRECÊ - HISTÓRIA, CASOS E LENDAS e IRECÊ - UM PEDAÇO HISTÓRICO DA BAHIA, autor Jackson Rubem

Autor do Histórico: EDIL DA SILVA DOURADO