O Município de Oiapoque foi criado pela Lei no 7.578, em 23 de maio de 1945, está localizado ao norte do estado (Meso Região Norte), a 590 km da Capital Macapá, e se liga a esta por via aérea, rodoviária e marítima. Com três distritos: Oiapoque, Clevelândia e Vila Velha. Limita-se com os municípios: Oiapoque, Calçoene, Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari, Laranjal do Jari e Guiana Francesa.
Quem nasce em Oiapoque é oiapoquense (gentílico).
Histórico: O termo Oiapoque, origina-se da língua Tupi (oyap oca), que significa "Casa dos Oiampis" ou "casa dos guerreiros ou parentes". Existem algumas versões que Vicente Yanez Pinzon, ultrapassou a monhanha D’Argent, subiu o Rio Oiapoque até defrontar-se com a cachoeira Gran Roche, antes mesmo de Pedro Álvares Cabral avistar o Monte Pacoval. O que leva a crer ser a razão do rio ficar por muito tempo conhecido como Vicente Yanez Pinzon.
O lugar onde é hoje a Cidade de Oiapoque, era uma aldeia (cabanas) dos índios Oiampis, que após debandarem em direção a Serra do Tumucumaque, foram construídas e ocupadas por creolos guinenses e antilhanos, que a denominaram de Martinica, devido o líder dessa possessão ser francês. Que depois conforme sugestão do Marechal Cândido Mariano Rondon, passou a ser chamada de "Vila do Espírito Santo". E só em 23 de maio de 1945, foi criado o município como o nome definitivo de Oiapoque.
A Cidade de Oiapoque é banhada pelo rio de mesmo nome, que flui em direção nordeste do município e deságua no Oceano Atlântico, próximo ao Cabo Orange. Separa o Amapá da Guiana Francesa.
É uma região de fronteira internacional e estadual, e onde encontram-se as maiores tribos indígenas do Estado, dentre as quais os Karipuna (aldeias do Manga), Galibi do Oiapoque, Galibi do Kumarum~e os Palikur, na aldeia de Kumenê, no Rio Urucauá. O Prefeito João Neves é índio galibi e os vereadores Ramos dos Santos e Coaraci Gabriel, mbos descendentes de Karipuna, representam a população indígena no Executivo e Legislativo.
Oiapoque é a cidade mais bem policiada do Brasil: com Polícia Civil, Militar e Federal, e ainda nas proximidades a 5 km em Clevelândia, a Companhia Especial de Fronteira.
Hoje com a globalização, é inevitável o intercâmbio em curto prazo do Amapá com Caiena, Paramaribo (ex-Guiana Holandesa), e Georgetow (ex-Guiana Inglesa, tanto por via rodoviário como aérea e a cidade de Oiapoque.
Da Cidade de Oiapoque para chegar até Saint Georges (São Jorge), utiliza-se o transporte de catraia (voadeira), que chegam em 10 ou 15 minutos, dependendo da potência do motor. Onde os oiapoquenses frequentemente vão fazer compras, em virtude das vantagens quanto ao preço e qualidade dos produtos, principalmente dos eletrodomésticos, além dos uísques, vinhos, perfumes, etc.
Economia: Sua economia no Setor Primário está concentrada na criação de gado bovino, bubalino e suíno; e na cultura de mandioca (farinha), laranja, milho, cana-de-açúcar e outros.
No Setor Secundário utiliza-se da extração de ouro, do artesanato, incluindo-se a fabricação de luxuosas jóias de ouro, possui também a cassiterita, macassita e pedras preciosas, além de algumas serraria e padarias. O município também já está exportando cacau beneficiado, através da Associação Agro-Extrativista do Cassiporé, para a França.
No Setor Terciário possui um pequeno comércio (mercearias) que é beneficiado pelo intecâmbio existente com Saint Georges (São Jorge) e com a Vila de Clevelândia, a 5 km da cidade, possui restaurantes, bares e algumas boates.
Atração Turística: Como opções turísticas, apresentam-se basicamente os rios parasidíacos de Oiapoque, Uaçá e Cassiporé, dos lagos Muruani e Cabo Orange; passeio à Serra de Tumucumaque e Monte Cajari e as aldeias indígenas.
Também é muito interessante de se ver o Turé - dança indígena celebrada por todos os povos indígenas da região do Uaçá e Curipi. É uma dança que relaciona ao mundo mágico e entidades sobrenaturais do índio. É realizado por ocasião dos trabalhos agrícolas, entre os meses de setembro e novembro. Tem por finalidade reunir os povos indígenas para esses trabalhos agrícolas, que são feitos em forma de mutirão.
Eventos Culturais: Comemora-se em agosto (15/08) a festa de Nossa Senhora das Graças, padroeira da cidade, com missa, arraial e procissão. No mês de outubro, festeja-se a padroeira de Clevelândia do Norte, Nossa Senhora de Nazaré. E em outubro também se festeja na cidade, com arraial na capela do santo. Além das festas juninas, em junho, com quadrilhas que possuem muita criatividade e imaginação.
Fonte: SOUZA, Manoel Dorandins Costa de. A Evolução Política, Demográfica e Sócio-Econômica do Amapá. Coordenação do Curso de História. Universidade Federal do Amapá. Macapá/AP, 1995. 101 p. (trabalho de conclusão de curso)
Autor do Histórico: JOEL LIMA DA SILVA
Bioma: Amazônia
Densidade: 0,91 Habitantes por Km²
Gentílico: oiapoquenses
População (em 2010): 20.509 Habitantes
Unidade Territorial: 22.625,075 Km²
Fonte: IBGE
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» Macapá (398204 Hab.)
» Santana (101262 Hab.)
» Laranjal do Jari (39942 Hab.)
» Oiapoque (20509 Hab.)
» Mazagão (17032 Hab.)
» Porto Grande (16809 Hab.)
» Tartarugalzinho (12563 Hab.)
» Vitória do Jari (12428 Hab.)
» Pedra Branca do Amaparí (10772 Hab.)
» Calçoene (9000 Hab.)
» Amapá (8069 Hab.)
» Ferreira Gomes (5802 Hab.)
» Cutias (4696 Hab.)
» Serra do Navio (4380 Hab.)
Endereço: Rod. BR-156, s/n
Telefone: (0xx96)521-1423