História Tianguá

Tianguá Ceará - CE

Histórico

João Batista e sua esposa D. Isabel Francisca de Jesus, foram os primeiros habitantes, registrando-se no ano 1796, com uma faixa de uma légua de terras no qual edificou-se a cidade de Tianguá.

Deste casal nasceu Bonifácio Batista Leal, herdando a maior parte das terras. Dele nasceram seu filhos que provaram do lugar que deram o nome de Chapadinha. Em 1840, Francisco Batista Leal, filho de Bonifácio Batista Leal casou-se com D. Gonçala Maria de Jesus, o qual ficaram conhecidos e tratados por todos por Pais Velhos.

Francisco Batista Leal estava com 95 anos, quando faleceu a 25 de março de 1911.

Diz Antônio Bezerra, em Notas de viagens, trabalho publicado, inicialmente, no jornal Constituição, no período de 1984 a 1985, e enfeixado em livro em 1889, que o povoado de Barrocão (hoje cidade de Tianguá) consta de poucas casas em quadro e tem uma pequena capela não concluída. Se bem que não seja ainda freguesia, é local populoso e sua importância se verifica do número de reses que diariamente se abatem para o consumo publico, afirma o citado historiador. E realça em seguida, as dádivas com que a natureza brindou aquele núcleo situado no meio de diversos brejos, com terrenos apropriados para o plantio de cereais e cana; nota-se que dispõe de recursos próprios, e tanto assim é que, durante o flagelo de 1877, que devastou a província, acolheu e manteve imensa população do sertão que aqui veio pedir agasalho.

Após o nome dado por seus primeiros habitantes, Tianguá recebeu o nome de Barrocão, distrito de Paz de Vila Viçosa Real do Ceará sob a jurisdição de Pernambuco, em 31 de julho de 1890, pelo decreto nº 33; o município instalou-se em 12 de agosto de 1890 e recebeu a denominação de Tianguá; por efeito do decreto estadual nº 193, de 20 de maio de 1931, sendo novamente instalado a 04 de dezembro de 1993.

Foi em fase do decreto nº 448, de 20 de dezembro de 1938, que a vila foi elevada a condição de cidade, sendo fundador desta cidade o Coronel Manoel Francisco de Aguiar.

Gentílico: tianguaense

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Barrocão, pela lei provincial nº 1280, de 28-09-1869.

Elevado à categoria de vila com denominação de Barrocão, pelo decreto estadual nº 33, de 31-07-1890, desmembrado de Viçosa. Sede no núcleo de Barrocão. Constituído do 3 distritos: Tianguá, Ipu e Olinda. Instalado em 12-08-1890

Pelo decreto estadual nº 62, de 09-09-1890, a vila de Barrocão passou a denominar-se Tianguá.

A primeira câmara municipal de Tianguá era composta dos seguintes membros: Coronel Manoel Francisco de Aguiar ( Presidente), Antônio de Queiroz, José Machado de Siqueira, Delfino Gregório de Sousa, Ananias Fernandes da Silva, secretariada por Raimundo Ximenes Aragão. A Câmara foi empossada em 12 de agosto de 1890 pelo presidente da intendência municipal de Viçosa - Tenente Domingo Benício da Silveira e pelo secretário da mesma - Coronel José Antônio Coelho de Albuquerque, em virtude de ordem do presidente do estado, em telegrama de 09 de agosto do mesmo ano.

Em seguida ficaram assim providos os principais cargos existentes no município de Tianguá, com a indicação dos respectivos ocupantes: Coletor - Leôncio de Aguiar; escrivão da coletoria - Francisco Quariguasil da Silva; Juiz Municipal - Tenente Coronel Teófilo da Silva Ramos; Delegado de Polícia - Antônio Firmino; Intendente - Tenente Trajano Altino de Aguiar; Agente do Correio - Capitão Luís Antônio de Aguiar; Tabelião público - Joaquim Cardoso da Cruz.

A primeira escola para o sexo masculino, criada em 23 de agosto de 1899, teve como professora D. Maria de Carvalho.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-09-1920, a vila aparece constituído de 3 distritos: Tianguá, Olinda e Ipu.

Pelo decreto estadual nº 193, de 20-05-1931, a vila é extinta, sendo seu território anexado ao município de Ubajara.

Elevado à categoria de vila com denominação de Tianguá, pelo decreto estadual nº 1156, de 04-12-1933, desmembrado de Ubajara. Sob o mesmo decreto o município de Tianguá adquiriu os distritos de Freixeirinha e Santo Antônio do extinto município de Palmas.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 6 distritos: Tianguá, Freixeirinha, Nova Olinda ex-Olinda, Riachão, Santa Luzia e Santo Antônio.

Pelo decreto estadual nº 192, de 20-05-1935, desmembra do munuicípio de Tianguá os distritos de Frexeirinhas e Santo Antônio, para formar o novo município de Palmas.

Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, o município é constituído de 4 distritos: Tianguá, Nova Olinda, Riachão e Santa Luzia.

Pelo decreto estadual nº 448, de 20-12-1938, o distrito de Nova Olinda passou a denominar-se Pitanga e o distrito de Riachão a denominar-se Uberaba. Sob o mesmo decreto é criado o distrito de Palmeirinha e anexado ao município de Tianguá.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Tianguá, Palmeirinha, Pitanga ex-Nova Olinda, Santa Luzia e Uberaba ex-Riachão.

Pelo decreto estadual nº 1114, de 30-12-1943, o distrito de Santa Luzia passou a denominar-se Tabainha, Uberaba a denominar-se Arapá, Pitanga a denominar-se Caruataí e o distrito de Palmeirinha a denominar-se Pindoguaba.

Em divisão territorial datada de 1-07-1950, o município é constituído de 5 distritos: Tianguá, Arapá ex-Uberaba, Caruataí ex-Pitanga, Pindoguaba ex-Palmeirinha e Tabainha ex-Santa Luzia.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-07-1960.

Pela lei estadual nº 6812, de 04-12-1963, desmembra do município de Pitanga o distrito de Arapá. Elevado à categoria de município com a denominação de Monsehor Aguiar.

Pela lei estadual nº 6908, de 16-10-1963, desmembra do município de Tianguá o distrito de Caruataí. Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 6682, de 15-10-1963, desmembra do município de Tianguá o distrito de Tabainha. Elevado à categoria de município com a denominação de Carneiro da Frota.

Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 2 distritos: Tianguá e Pindoguaba.

Pela lei estadual nº 8339, de 14-12-1965, o o município de Tianguá adquiriu o extinto município de Arapá ex-Monsenhor, Caruataí e Tabainha ex-Carneiro da Frota.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 5 distritos: Tianguá, Arapá, Caruataí, Pindoguaba ex-Palmeirinha e Tabainha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

Alteração toponímica municipal

Barrocão para Tianguá alterado, pelo decreto estadual nº 62, de 09-09-1890.

História Religiosa:

A história religiosa de Tianguá iniciou em 1855, quando João Batista Leal comprou as terras da localidade Sítio Barrocão. Passados alguns dias, sua primeira preocupação foi com a construção de uma capela, se tratava de um salão com paredes de barro, coberto de palha de babaçu. Nele colocou um nincho com a imagem de Sant’ Ana sua protetora.

Em 1883 encontrava- se na paróquia de Viçosa do Ceará Dom José Joaquim Vieira, então bispo do Ceará, em visita pastoral. Ao passar por Barrocão, com destino a paróquia de Ibiapina, Dom José Joaquim visitou a capela de Sant’Ana e prometeu que logo chegar a cúria, lavraria a provisão, criando ali um Curato e tomaria Sant’Ana, como padroeira.

O Curato de Sant’Ana, na povoação Barrocão, foi criado em 27 de novembro de 1886, desmembrado da freguesia de Viçosa do Ceará, do qual foi seu primeiro cura, padre José Tomás de Albuquerque, empossado dia 06 de dezembro do mesmo ano. A 10 de janeiro de 1891, padre José Tomás de Albuquerque, foi exonerado, a pedido, e o Curato anexado, a 23 do mesmo mês, à freguesia de São Pedro de Ibiapina.

Por provisão de 06 de fevereiro de 1894, foi encarregado de reger o curato, por tempo indeterminado, o cônego Bernardino Lustosa, e em 22 de outubro de 1895, voltou ao Curato a ser administrado pelo vigário de São Pedro de Ibiapina, padre Francisco Inácio da Costa Mendes e assim permaneceu até 22 de fevereiro de 1897, quando foi novamente encarregado de administrá-lo o mesmo Cônego Bernardino Lustosa, que passou a ser cura efetivo provisão de 21 de julho de 1898.

A criação da paróquia de Sant’Ana de Tianguá aconteceu em 15 de Abril de 1915, por Dom Manoel da Silva Gomes, Bispo do Ceará. Nesta época a paróquia estava sendo regida pelo padre Leopoldo Rolim.

A Diocese de Tianguá foi criada em 13 de março de 1971 e seu primeiro Bisbo foi Dom Frei Timótio Francisco Nemésio Pereira Cordeiro.

Origem Toponímica:

O nome Tianguá é indígena e deriva do riacho dessa denominação, afluente do Itaculumi. Significa, segundo Pompeu Sobrinho, " o lugar onde costuma aparecer o espectro do córrego (ou água)" e provém de ti (ty) au (aua) guá (guaba).

Ponto Turísticos:

Cascata: a Cascata é uma queda d’água que cai em uma piscina natural, onde é represada

Sítio do Bosco: possui lindas paisagens e uma vista exuberante. Adorado por quem pratica esportes radicais.

Reserva Ecológica Cachoeira da Floresta: reserva particular, com natureza exuberante, destacando-se as várias cachoeiras. Possui seis trilhas e um pesque- não-pague.

Fonte: IBGE



Hospedagem Tianguá

Hotéis Tianguá Pousadas Tianguá Campings Tianguá Albergues / Hostels Tianguá Chalés Tianguá Spas e Resorts Tianguá

Demografia Tianguá

Bioma: Caatinga

Densidade: 75,80 Habitantes por Km²

Gentílico: tianguaense

População (em 2010): 68.892 Habitantes

Unidade Territorial: 908,883 Km²

Fonte: IBGE


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