Norte Região de Tefé

Tudo sobre Tefé

Guia completo, dados e turismo em Amazonas.

População (2022)
73.669
PIB Total
R$ 1,10 Bi
Per Capita
R$ 14.909,83
Área (km²)
23.704,500
IDH / Bioma
Amazônia

A ambição territorial da Espanha no Amazonas, nos tempos coloniais, encontrou no jesuíta Samuel Fritz um dos seus mais destacados defensores. Neste propósito foram fundadas várias aldeias à margem do Solimões nos fins do século XVII. Tefé foi uma dessas aldeias.

Fritz estava realmente convencido de que esta região pertencia à Espanha. Para Portugal, todavia, o território era seu e como tal cumpria-lhe preservá-lo do domínio espanhol, que se implantava simultaneamente com a obra catequista dos missionários espanhóis.

Em 1708, o Governador do Grão-Pará enviou uma tropa sob o comando do Capitão Inácio Correia de Oliveira para fazer evacuar as ditas aldeias, cujo responsável era então o padre João Batista Sana.

O padre Sana, simulando obediência à ordem de retirar-se, seguiu para Quito onde obteve uma força armada com que desceu o rio Marañon e o Solimões, investiu contra as aldeias, aprisonando o comandante e muitos soldados da tropa inimiga.

Resolveu então o governador do Grão-Pará enviar nova expedição e conseguiu a vitória para as forças portuguesas que aprisionaram, entre outros, o padre Sana.

Estas lutas trouxeram a devastação das aldeias, cujos remanescentes o frei André da Costa reuniu na ilha do Veador e trouxe para Tefé. Isto ocorreu em 1718.

Habitavam a região os índios Nuruaques, Cauixanas, Jumans, Passés, Uainumas, Catuquinas, Jamamadis, Pamanas, Juris e Jurimaguas Tupebas ou Tupibas.

Em 1759, Tefé foi elevada a vila com a denominação de Ega, de origem portuguesa.

A Vila Ega foi elevada à categoria de cidade em 15 de junho de 1855 e restituída a denominação de Tefé. Este nome provém da tribo indígena dos Tapibas, de cujo vocábulo Tefé é corrutela. Depois de Manaus, foi Tefé a primeira localidade amazonense a receber foros de cidade.

Residiu em Tefé, durante os anos 1848-1857 o naturalista Walter Bates. Também Luiz Agassiz demorou-se em Tefé em estudos e observações.

Em 1861, recebeu Tefé a visita do poeta Gonçalves Dias, incumbido então pelo Governo da Província de inspecionar as escolas primárias do Solimões.

A Prelazia de Tefé foi fundada, como Prefeitura Apostólica, em 23 de maio de 1910, pelos padres da Congregação do Espírito Santo. O primeiro Prefeito Apostólico foi Monsenhor Miguel Alfredo Barat.

Nas eleições realizadas em 3 de outubro de 1955 foram eleitos para prefeito Túlio de Azevedo e para vereadores José Marques, Armando Barros, Aldovio Praia Soares, Benedito Guimarães, Terezinha Gonzaga Azevedo e Diogo Torres.

Entre as riquezas naturais de Tefé destaca-se a castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa) que compõe a bandeira do município.

Tefé é ornamentada por uma bela coluna perpétua erigida à Praça de Santa Tereza, em homenagem à visita pastoral de dom José Lourenço da Costa Aguiar.

A padroeira - Santa Tereza - é festejada com pompa no período de 1 a 15 de outubro.

Fonte: Enciclopédia dos municípios brasileiros Vol IX.

Autor do Histórico: miriam motta correa pinto

Como Chegar

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Aeroporto de Tefé

TFF/SBTF

Endereço:

Endereço: Estrada do Aeroporto, 4485
Telefone: (0xx97)3343-3684

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História e Formação

Dados históricos oficiais (IBGE)

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A ambição territorial da Espanha no Amazonas, nos tempos coloniais, encontrou no jesuíta Samuel Fritz um dos seus mais destacados defensores. Neste propósito foram fundadas várias aldeias à margem do Solimões nos fins do século XVII. Tefé foi uma dessas aldeias.

Fritz estava realmente convencido de que esta região pertencia à Espanha. Para Portugal, todavia, o território era seu e como tal cumpria-lhe preservá-lo do domínio espanhol, que se implantava simultaneamente com a obra catequista dos missionários espanhóis.

Em 1708, o Governador do Grão-Pará enviou uma tropa sob o comando do Capitão Inácio Correia de Oliveira para fazer evacuar as ditas aldeias, cujo responsável era então o padre João Batista Sana.

O padre Sana, simulando obediência à ordem de retirar-se, seguiu para Quito onde obteve uma força armada com que desceu o rio Marañon e o Solimões, investiu contra as aldeias, aprisonando o comandante e muitos soldados da tropa inimiga.

Resolveu então o governador do Grão-Pará enviar nova expedição e conseguiu a vitória para as forças portuguesas que aprisionaram, entre outros, o padre Sana.

Estas lutas trouxeram a devastação das aldeias, cujos remanescentes o frei André da Costa reuniu na ilha do Veador e trouxe para Tefé. Isto ocorreu em 1718.

Habitavam a região os índios Nuruaques, Cauixanas, Jumans, Passés, Uainumas, Catuquinas, Jamamadis, Pamanas, Juris e Jurimaguas Tupebas ou Tupibas.

Em 1759, Tefé foi elevada a vila com a denominação de Ega, de origem portuguesa.

A Vila Ega foi elevada à categoria de cidade em 15 de junho de 1855 e restituída a denominação de Tefé. Este nome provém da tribo indígena dos Tapibas, de cujo vocábulo Tefé é corrutela. Depois de Manaus, foi Tefé a primeira localidade amazonense a receber foros de cidade.

Residiu em Tefé, durante os anos 1848-1857 o naturalista Walter Bates. Também Luiz Agassiz demorou-se em Tefé em estudos e observações.

Em 1861, recebeu Tefé a visita do poeta Gonçalves Dias, incumbido então pelo Governo da Província de inspecionar as escolas primárias do Solimões.

A Prelazia de Tefé foi fundada, como Prefeitura Apostólica, em 23 de maio de 1910, pelos padres da Congregação do Espírito Santo. O primeiro Prefeito Apostólico foi Monsenhor Miguel Alfredo Barat.

Nas eleições realizadas em 3 de outubro de 1955 foram eleitos para prefeito Túlio de Azevedo e para vereadores José Marques, Armando Barros, Aldovio Praia Soares, Benedito Guimarães, Terezinha Gonzaga Azevedo e Diogo Torres.

Entre as riquezas naturais de Tefé destaca-se a castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa) que compõe a bandeira do município.

Tefé é ornamentada por uma bela coluna perpétua erigida à Praça de Santa Tereza, em homenagem à visita pastoral de dom José Lourenço da Costa Aguiar.

A padroeira - Santa Tereza - é festejada com pompa no período de 1 a 15 de outubro.

Fonte: Enciclopédia dos municípios brasileiros Vol IX.

Autor do Histórico: miriam motta correa pinto